quinta-feira, 12 de julho de 2012

INCLUSÃO DIGITAL: AINDA UM SONHO PARA MUITOS

Pode-se afirmar que o foco da discussão a respeito da inclusão digita não é simplesmente o acesso internet, mas um conjunto de rupturas do modelo cultural, social e econômico da realidade dos sujeitos alvos desse processo. Tendo inclusão digital como domínio das informações e exercício técnico (o computador, o protocolo de acesso, uma prática de continuidade e o conhecimento concernente à exigência da época), nessa ultima, deparamo-nos com uma realidade frustrada dos sujeitos. Isso porque a capacidade econômica e cognitiva de acompanhar as reciclagens dessas senhas se constitui um capital social que não estar ao acesso de todos.
Na tentativa de amenizar os impactos desse fato os setores governamentais e da sociedade civil brasileira implementaram centenas de projetos de inclusão digita no Brasil, o GESAC E CDI, por exemplo. Porem observou-se que os projetos foca a simples ofertas de computadores e internet à população “carente” sem nenhuma garantia ao uso da tecnologia para a aquisição do conhecimento necessário a transformação social. Ou seja não basta dispor de computadores internet para a sociedade tem-se que romper com enormes barriras que distanciam a democratização desse acesso.
Esse fatos torna-se ainda mais claro nos jovens da américa latina, jovens que possuem uma boa oportunidade de alcançar a educação e a informação porem muito menos oportunidade emprego e consequentemente o de poder. Isso repercute na exclusão do processo das mudanças produtivas por se apresentar restritos ao consumo material. Porem, mais retratante ainda desse triste realidade é se compararmos com os jovens que vivem nas zonas rurais onde o nível de escolaridade é de 50% inferior aos das zonas urbanas e 9% desse são analfabetos. Tudo isso acaba reproduzindo a hierarquia rural/urbana fortalecendo a ideia de que campo é lugar de atraso e que viver bem é morar na cidade.

            Outro caso que mostra o descaso com que é tratado o assunto é o fato de laboratórios de informática estarem fechados pelo simples fato de gestores das escolas restringir e/ou impedir o acesso dos jovens a esses recurso, por acharem que “os alunos querem apenas jogar”, outros estão definitivamente abandonados por meras burocracias entre o estado e os municípios e por falta de domínios técnicos dos profissionais que atuam nas escolas, o desprepara desses para com os sistemas e programas instalados nas maquinas que se encontram instalados nas maquinas. Diante de tudo isso nos perguntamos o que fazer para superar essas barreiras? Nós como educadores podemos buscar alguma medida politica para superação dessa realidade retardante? 


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