Pode-se afirmar
que o foco da discussão a respeito da inclusão digita não é simplesmente o
acesso internet, mas um conjunto de rupturas do modelo cultural, social e
econômico da realidade dos sujeitos alvos desse processo. Tendo inclusão
digital como domínio das informações e exercício técnico (o computador, o
protocolo de acesso, uma prática de continuidade e o conhecimento concernente à
exigência da época), nessa ultima, deparamo-nos com uma realidade frustrada dos
sujeitos. Isso porque a capacidade econômica e cognitiva de acompanhar as
reciclagens dessas senhas se constitui um capital social que não estar ao
acesso de todos.
Na tentativa de
amenizar os impactos desse fato os setores governamentais e da sociedade civil
brasileira implementaram centenas de projetos de inclusão digita no Brasil, o
GESAC E CDI, por exemplo. Porem observou-se que os projetos foca a simples
ofertas de computadores e internet à população “carente” sem nenhuma garantia
ao uso da tecnologia para a aquisição do conhecimento necessário a
transformação social. Ou seja não basta dispor de computadores internet para a
sociedade tem-se que romper com enormes barriras que distanciam a
democratização desse acesso.
Esse fatos
torna-se ainda mais claro nos jovens da américa latina, jovens que possuem uma
boa oportunidade de alcançar a educação e a informação porem muito menos
oportunidade emprego e consequentemente o de poder. Isso repercute na exclusão
do processo das mudanças produtivas por se apresentar restritos ao consumo
material. Porem, mais retratante ainda desse triste realidade é se compararmos
com os jovens que vivem nas zonas rurais onde o nível de escolaridade é de 50%
inferior aos das zonas urbanas e 9% desse são analfabetos. Tudo isso acaba
reproduzindo a hierarquia rural/urbana fortalecendo a ideia de que campo é
lugar de atraso e que viver bem é morar na cidade.
Outro caso que mostra
o descaso com que é tratado o assunto é o fato de laboratórios de informática
estarem fechados pelo simples fato de gestores das escolas restringir e/ou
impedir o acesso dos jovens a esses recurso, por acharem que “os alunos querem
apenas jogar”, outros estão definitivamente abandonados por meras burocracias
entre o estado e os municípios e por falta de domínios técnicos dos
profissionais que atuam nas escolas, o desprepara desses para com os sistemas e
programas instalados nas maquinas que se encontram instalados nas maquinas.
Diante de tudo isso nos perguntamos o que fazer para superar essas barreiras?
Nós como educadores podemos buscar alguma medida politica para superação dessa
realidade retardante?
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